Split Payment – O que é e como ele vai funcionar na Reforma Tributária?

Split Paymente na Reforma Tributária

O Split Payment é um dos pilares mais importantes da Reforma Tributária. Ele muda completamente a forma como os impostos são cobrados nas vendas, trazendo mais segurança para o governo — e menos risco para as empresas —, mas também exige grande preparação tecnológica.

Vamos entender.


1. O que é o Split Payment?

É um sistema em que os impostos são retidos automaticamente no momento da venda e enviados diretamente ao governo.

Ou seja:

➡️ A empresa recebe somente o valor líquido da venda.
➡️ O imposto não passa mais pela conta da empresa.

Isso evita erros, inadimplência e divergências na apuração.


2. Como funciona na prática?

Hoje, a empresa:

  1. Recebe o valor total da venda
  2. Calcula manualmente (ou via ERP) o imposto devido
  3. Gera obrigações
  4. Paga os tributos separadamente

Com o Split Payment, o fluxo muda totalmente:

Novo fluxo com Split Payment

  1. A venda é feita (cartão, boleto, PIX ou qualquer meio digital)
  2. O sistema identifica a alíquota correta
  3. O valor do imposto é automaticamente separado
  4. O tributo é enviado direto para União, Estado ou Município
  5. A empresa recebe o valor líquido

💡 A empresa não “movimenta” mais o dinheiro dos impostos.


3. Quais impostos entram no Split Payment?

Os novos tributos:

  • CBS (Federal)
  • IBS (Estadual e Municipal)

O Split Payment será aplicado prioritariamente aos tributos sobre consumo.


4. Quem será responsável pela retenção automática?

A legislação prevê que a retenção poderá ser feita por:

  • Adquirentes (maquininhas de cartão)
  • Bancos
  • Plataformas de pagamento
  • Instituições financeiras que processam PIX
  • Sistemas de recebimento digital

Em outras palavras, a automação estará no próprio meio de pagamento.


5. E como o ERP entra nisso?

Mesmo com o Split Payment, o ERP continua sendo essencial para:

  • Informar corretamente a tributação da operação
  • Validar códigos de produto, NCM e regras de crédito
  • Registrar o imposto retido
  • Fazer a conciliação financeira
  • Gerenciar créditos de CBS/IBS
  • Emitir notas fiscais compatíveis com o novo modelo

Ou seja:

➡️ O Split Payment não elimina o ERP,
➡️ Ele aumenta a importância de um ERP atualizado.


6. O que muda para a empresa?

✔ Menos risco de inadimplência fiscal

Tributo já é pago automaticamente → sem esquecimento ou erro.

✔ Menos burocracia operacional

Reduz pagamentos manuais e obrigações acessórias.

✔ Menos autuações e multas

Se o imposto é retido na fonte, não há diferença de valores.

✔ Maior necessidade de cadastro correto

Se o produto estiver errado, a retenção será calculada errada.
➡️ Daí a importância da Imendes.

✔ Conciliação financeira mais clara

O extrato já vem com valor líquido → menos divergências.


7. Quais são os desafios do Split Payment?

❗ Exige sistemas totalmente atualizados

  • ERP
  • PDV
  • Gateways de pagamento
  • Sistemas bancários

❗ Cadastro fiscal terá que ser impecável

Erros de NCM, origens ou benefícios serão automaticamente penalizados.

❗ Transição será gradual

O Brasil ainda vai testar modelos antes da adoção definitiva.


8. Como a Ergontech e a Imendes se encaixam nisso

A Ergontech e a Imendes já estão se preparando para o Split Payment:

✔ ERP Ergontech terá:

  • Registro automatizado das retenções
  • Conciliação adaptada ao modelo Split
  • Emissão de NF-e compatível com as novas regras
  • Gestão de créditos em CBS/IBS
  • Processos automáticos para períodos de transição

✔ A Imendes garante:

  • Correção automática do cadastro de produtos
  • Atualização contínua das regras fiscais
  • Evita retenções erradas
  • Evita perda de crédito e aumento indevido de impostos

➡️ Quem já usa Ergontech + Imendes está muito à frente na preparação para o novo modelo.

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